segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Estatística Pesqueira ajuda a desenvolver o setor no Estado


Produção de pescado marinho em 45 pontos de desembarque cresceu 15% no ano passado
     O setor pesqueiro do Estado do Rio mostra a sua força graças ao programa de estatísticas desenvolvido pela  Secretaria de Desenvolvimento Regional, através da Fundação Instituto de Pesca (Fiperj). O balanço de 2012, feito com os dados de 45 pontos de desembarque, mostra um aumento de 15% da produção de pescado marinho em relação a 2011.

O acumulado do período representou R$ 216 milhões para a economia estadual. De acordo com o levantamento, Niterói é o principal ponto de desembarque, com 35% da produção total, seguido por Angra dos Reis (33%), Cabo Frio (19%) e São Gonçalo (12%). Para o secretário Felipe Peixoto, o levantamento comprova o potencial da pesca fluminense.
– O resultado sugere que o estado subiu no ranking dos maiores produtores do país. E não houve um aumento da captura no mar, apenas mais investimentos no sistema de monitoramento de desembarque. Não tenho dúvidas de que, em breve, o Rio voltará a ser o principal produtor de pescado do país – disse Felipe.
O programa da Fiperj reúne os municípios de Angra dos Reis, Cabo Frio, Niterói, São Gonçalo e São João da Barra, e desde o mês passado, as Lagunas de Saquarema e Araruama. Ainda este ano, Paraty e Rio das Ostras farão parte da iniciativa.
Em um mês de levantamento, São Pedro da Aldeia já mostrou força no setor: tem 278 dos 771 pontos de desembarque das lagunas e produziu 12.611 quilos dos 27.151 da região. Casada com um pescador, Silvane Fernandes, 34 anos, é  uma das coletoras de dados do maior ponto de chegada de pescado do município, a Praia da Baleia.
– Já tinha contato com os pescadores, e isso é importante porque eles só dão informação para quem conhecem. A pescaria aqui vai passando de geração para geração. É um trabalho árduo que ajuda a movimentar a economia – disse Silvane.
Após a identificação dos pontos de desembarque, os coletores fazem o cadastramento das embarcações e dos pescadores para abastecer o banco de dados da Fiperj. A cada desembarque são colhidas informações, como a técnica de pesca utilizada, as espécies e a quantidade capturada de cada uma, além do valor do pescado.

Fonte: Imprensa RJ


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