segunda-feira, 8 de julho de 2013

SERVIDORES DE CABO FRIO PROMETEM ENTRAR EM GREVE

                                                                                 
Sindicato se reúne com diretoria da CONSERCAF para reivindicar, mas não descarta paralisação 
  

CABO FRIO – Os trabalhadores que cuidam da limpeza da cidade fecharam a avenida Joaquim Nogueira na manhã desta segunda-feira (07/07), para protestarem e reivindicarem os direitos trabalhistas que não estão sendo observados pela administração municipal. Segundo integrantes da categoria “está faltando respeito” e os direitos estão sendo desconsiderados pelo prefeito Alair Corrêa.

Um dos líderes comentava que falta respeito e que não são tratados com dignidade. Reclamam que há falta de materiais necessários para a execução dos serviços e que em algumas situações eles mesmos têm que comprar, com dinheiro próprio, materiais e insumos que deveriam ser fornecidos pela municipalidade.
- Ele quer fazer propaganda que Cabo Frio é a cidade mais limpa do mundo, mas não trata quem limpa, com dignidade. Não podemos ser escravizados, tem dinheiro, é só pagar nossos direitos – comentou um dos líderes.

Enquanto o sindicato se reunia com a direção da autarquia, os manifestantes se mantinham no meio da rua com faixas e cartazes pedindo o atendimento dos direitos adquiridos.
- Estamos pagando para trabalhar. Além de não receber os direitos temos que comprar luvas, capa de chuva e bota -  comentou um dos servidores.
Além dos materiais básicos para a execução dos serviços, os funcionários da prefeitura de Cabo Frio reclamam a falta do vale-transporte.
- Desde que começou a funcionar a CONSERCAF (início de março ), a primeira vez que o prefeito mandou recarregar nosso cartão foi agora no dia três de julho – disse um coletor que mora na Praia do Siqueira.
Sem materiais para trabalhar, sem vale transporte e sem ter a garantia dos direitos adquiridos, os servidores reivindicam o imediato atendimento ao Plano de Cargos e Salários.
- O prefeito está tentando resolver o problema dando um abono de R$ 500,00 por mês, mas não é isso que resolve nossos problemas. Sem contar que isso está contra o que diz o Ministério Público – comentou José Wilton.

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